DA CONSTRUÇÃO À QUEDA DO MURO DE BERLIM

Adam Menques, Alana Lima, Adriana Oliveira, Carlos Alberto, Camile Melo.

Resumo: Este artigo tem como objetivo relatar de forma simples e objetiva aspectos históricos e geográficos da construção à queda do muro de Berlim, este que foi um grande marco da guerra fria. O texto está organizado em tópicos que parte de aspectos geográficos como clima, relevo, vegetação, etc à queda do muro em 9 de novembro de 1989 representando o fim da humilhação e dor que a ambição nazista infundiu a cidade e, à própria Alemanha.

Palavras Chave: Berlim, nazismo, guerra fria, aspectos geográficos, construção e queda do muro.

Berlim

 No dia 9 de novembro de 1989, após grandes manifestações civis de protesto, o governo da República Democrática Alemã (RDA), permitiu, pela primeira vez em mais de vinte e oito anos, que os moradores da parte oriental de Berlim, pudessem atravessar o muro que os separava do lado ocidental. Em resposta, milhares de berlinenses rumaram à imensa barreira de concreto, atravessando-a e unindo-se aos berlinenses ocidentais. O movimento de pessoas atravessando o muro, como se fosse uma grande procissão revolucionária, atraiu todos os holofotes da imprensa internacional. O mundo pôs seus olhos àquele momento histórico. Uma grande euforia tomou conta dos berlinenses, que aos poucos, foram derrubando partes do muro e, dias mais tarde, máquinas industriais completaram a demolição. Caía o maior símbolo da Guerra Fria.”

Aspectos geográficos

O país da Alemanha se encontra localizado na Europa Central,  ao sul pela Áustria e Suíça, e está situada bem próximo ao oeste da França, Bélgica, Luxemburgo e nos Países Baixos, no norte está a Dinamarca (dividindo o litoral, de um lado o Mar do Norte e do outro lado o Mar Báltico) e no leste pela Polônia e República Tcheca.
"A sua capital é Berlim no qual a sua área é de: 357 mil km². Sua moeda utilizada é o euro e a sua população é de aproximadamente 81,7 milhões.  A sua densidade Demográfica é de 229 hab./km² e sua PIB de 3,63 trilhões." O idioma predominante na região é o Alemão.
A Alemanha possui o clima temperado úmido. No Norte, temos uma forte influência oceânica no seu clima, havendo assim muita chuva e invernos e verões amenos. Já no Leste, a sua influência oceânica é menor, tendo assim verões quentes e invernos bem frios, com bastante nevascas. No Sul e no centro do país, podemos encontrar verões agradáveis e invernos frios, com baixas temperaturas e incidência de neve. A sua área é de transição entre o clima oceânico do Norte (moldado pela Corrente Marítima do Atlântico Norte, como extensão da Corrente do Golfo) e continental do Leste.
O seu relevo é dominado pelo aumento nas planícies do Norte, aonde elas, já na parte central do país, sofrem elevações que se transformam em montanhas até os Alpes Bávaros. É nessa cadeia de montanhas que podemos encontrar o ponto mais alto da Alemanha (Zugspitze), que atinge quase 3000 metros de altura."
Os principais rios presentes nesse país são o Elba, Danúbio e Reno fazendo assim todos eles atravessarem a região de planície do país. Em grande parte, esses rios são aptos para navegações. O litoral da Alemanha é dividido ao meio pela Dinamarca. Tendo assim do lado oeste o Mar do Norte, e no Leste, o Mar Báltico. Já na sua vegetação os seus campos e as (charnecas) que são: "Campos xerófilos úmidos" são bem comuns na Alemanha. As suas florestas coníferas também estão bastante presentes na paisagem do país.
A Alemanha é considerada um dos países aonde a sua prosperidade econômica é uma realidade na vida da população, sua economia está baseada na exportação de diversos produtos e na atuação de organizações transnacionais, sendo assim empresas com presença global.

A divisão da Alemanha

Ao término da segunda guerra mundial os países vitoriosos, Estados Unidos, Reino Unido, França e União soviética se reuniram em Potsdam, na Alemanha, para tratar sobre os atos cometidos pela Alemanha durante a guerra e como seria sua divisão em zonas de influência pelos aliados e pela URSS.
No dia 23 de maio de 1949 o bloco dos aliados (França, União soviética, Reino Unido e Estados Unidos) se indicaram e se transformaram na (RFA), República Federal da Alemanha, conhecida como Alemanha Ocidental, com capital em Bonn. Mais adiante, em 7 de outubro de 1949, os soviéticos criaram a (RDA) República Democrática da Alemanha, ficando conhecida como Alemanha Oriental de regime comunista sob o controle de Moscou. A divisão da Alemanha em dois lados distintos representava o mundo na época, regido por duas ideologias, Comunismo e Capitalismo. A divisão da Alemanha sobre esses dois blocos marcou o início da Guerra Fria.

A construção do muro de Berlim

Com o acirramento da Guerra Fria, a tensão aumentava entre os países, que temiam o início de uma nova guerra. A Alemanha Ocidental, que ganhou vários investimentos, ( promovidos pelos países capitalistas) e passou por um processo de reconstrução, vinha atraindo um grande fluxo de imigrantes da Alemanha Oriental e isso logo preocupou o chefe de estado Walter Ulbricht, que acreditava que o contato com o lado Ocidental prejudicaria o crescimento do estado proletário  Alemão  e iria influenciar, ideologicamente, a migração para o lado " Desenvolvido Capitalista". Através dessa justificativa a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) permitiu que o conselho de ministros tomasse medidas imediatas para
acabar com o fluxo de migrantes e evitar a "Fuga de Cérebros" da Alemanha Oriental para a Ocidental.
Em 12 de agosto de 1961 foram instalados arames que seria a divisão do futuro muro, soldados foram postos armados para proteger a fronteira e impedir quem tentasse passar. Na madrugada de 13 de agosto de 1961 militares descarregaram sacos de areia cimento e tijolos e a construção do muro idealizado por Walter Ulbricht foi erguido, famílias foram separadas por décadas pois todas as formas de mobilidade entre os dois lados foram suspensas.

A queda do muro de Berlim

Com as reformas políticas propostas pelo líder soviético Mikhail Gorbachev na década de 1980, gerou grande insatisfação e oposição da população que reagiu com protestos e fugas, modificando drasticamente o destino das nações comunistas. 
A Alemanha Oriental foi a primeira a ser atingida pelas reformas do sistema e foi no dia 9 de novembro de 1989, após o sistema socialista entrar em crise no Leste da Europa, cidadãos foram para as ruas comemorar e ajudaram a derrubar o muro. Esse fato, além de representar o fim da separação da Alemanha, simbolizou também o fim da Guerra fria e o começo da reintegração alemã. A partir de 3 de outubro de 1990, as “duas Alemanhas”, se uniram com uma fusão política econômica. A antiga Alemanha Oriental que era socialista adotou o capitalismo pondo fim a propriedade estatal dos meios de produção e integrando a sua população ao novo sistema legal, trabalhista e social da antiga Alemanha Ocidental.
Berlim voltou a ser a capital de uma grande potência mundial. Foi totalmente reconstruída e modernizada, voltando a ter um lugar de destaque entre as grandes capitais europeias.

Conclusão

 O Muro de Berlim foi uma das construções mais importantes do século passado. Representava um mundo dividido em dois: de um lado, os países capitalistas, alinhados aos Estados Unidos da América (EUA). Do outro, os países comunistas, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
O muro foi idealizado pelo chefe de estado da Alemanha oriental Walter Ulbricht, como justificativa para a construção do muro, alegava que o contato com o lado Ocidental prejudicaria o crescimento do estado proletário Alemão e iria influenciar, ideologicamente, a migração para o lado " Desenvolvido Capitalista".
“No dia 7 de outubro de 1989, quando o regime comunista comemorou o quadragésimo aniversário da RDA, enfrentou forte oposição popular. Protestos e fugas em massa alertaram os comunistas mais novos de que era preciso mudanças. Poucas semanas depois das comemorações, o chefe de Estado e de partido, Erich Honecker, foi destituído de todas as suas funções, pondo fim à liderança conservadora comunista.”

Referencias

·         Analúcia Danilevicz Pereira: Berlim, a construção do muro e o socialismo alemão,
·         demostenesfarias.files.wordpress.com/2012/01/muro-de-berlim-blog.pdf
·         CFD Avila - Revista de Sociologia e Política, 2010 - revistas.ufpr.br


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